Atualmente, uma em cada 650 crianças nascidas vivas, tem Síndrome de Down. Cerca de 80% das crianças down nascem de mulheres com menos de 35 anos devido à maternidade ser mais comum nessa faixa etária. No entanto, a incidência da síndrome em filhos de mulheres mais velhas é maior. De cada 400 bebês nascidos de mães com mais de 35 anos, um tem a alteração genética.
Dr. Geraldo BarbosaEle lembra que, uma vez uma criança Down nascida, deva ser encaminhada para um Programa de Estimulação Precoce, com a participação de profissionais Terapeutas Ocupacionais, Fisioterapeutas e até Fonoaudiólogos, para que a criança tenha um acompanhamento importante em seu desenvolvimento. “Desde o nascimento a criança deve fazer uma série de exames como o Cariótipo Cromossômico, avaliações da Tireóide, problemas cardíacos, a questão auditiva, tudo para detectarmos o quanto antes qualquer deficiência para combatê-la”.
A estimulação eficaz da criança com Síndrome de Down desde o seu nascimento também contribui para sua longevidade. A melhor forma de combater o preconceito é através da informação e da inclusão de todas as pessoas na família, na escola, no mercado de trabalho e na comunidade
Geraldo afirma que o grande problema dos pais é a questão da desinformação e do preconceito. “O impacto para os pais começa com o nascimento do filho. Se o profissional não souber tratar esse momento com sensibilidade e não passar essa informação de uma maneira correta, podemos ter um grande problema pela frente. Devemos sempre encaminhar desde cedo a família à um programa de apoio profissional para uma educação condizente para a situação”.
Para marcar a data, está sendo lançada nacionalmente, a Turma da Clarinha, que vem com seis bonecos, três meninos e três meninas, todos com características físicas dos portadores da síndrome. A boneca Clarinha foi feita à semelhança da atriz Joana Mocarzel, que fez sucesso em recente novela exibida na televisão brasileira. Uma série de eventos acontecerão ao redor do mundo.